A Beija-Flor foi pedir autorização à Liga Independente das Escolas de Samba para desfilar de forma diferente no carnaval 2017, sem o tradicional esquema de uma ala atrás da outra, entre alegorias. Não há impedimento algum no regulamento, mas a direção da agremiação ficou receosa de a nova formação não ser compreendida pelo júri, e levou a proposta para a Liesa, que deu sinal verde.

A ideia é que o espaço entre alegorias não seja mais preenchido com “ala 1”, “ala 2”, “ala 3” e “ala 4”, como costuma acontecer. Após cada carro, virá um contingente de 300 a 400 índios, a “Tribo Beija-Flor”, com fantasias múltiplas. Em seguida, 50 integrantes farão uma encenação representando uma parte do enredo. E depois vem uma nova “Tribo Beija-Flor”, com mais três centenas de índios, abrindo passagem para a alegoria seguinte. “Era preciso mudar o formato dos desfiles, que já estava cansativo”, diz o carnavalesco Fran Sérgio.

A Beija-Flor é a escola que encerra a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro no dia 26 de fevereiro. A agremiação busca o título com o enredo "A Virgem dos Lábios de Mel – Iracema".

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Fonte: Extra/Roda de Samba
Foto: Fernando Lemos / O Globo